Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Reprodução
No dia 27 de novembro, Sorriso acordou com mais uma tragédia que marcaria sua história. Cleci Calvi Cardoso, 46, e suas 3 filhas Miliane Calvi Cardoso, 19, Manuela Calvi Cardoso, 13, e Melissa Calvi Cardoso, 10, foram mortas de forma covarde por um pedreiro que trabalhava aos fundos da casa da vítima. Um ano após o descobrimento do caso e prisão do criminoso, ainda não houve julgamento.
Foi durante a manhã do dia 27, após o marido de Cleci, Regivaldo Batista Cardoso, 46, desconfiar que algo de errado havia acontecido e pedir para que conhecidos e a polícia fossem até sua casa que o crime foi descoberto.
No local, as vítimas Cleci Calvi Cardoso, 46, Miliane Calvi Cardoso, 19 e Manuela Calvi Cardoso, 13, foram encontradas brutalmente assassinadas e com sinais de violência sexual. A caçula, Melissa Calvi Cardoso, 10, foi morta asfixiada com um travesseiro.
O autor do crime bárbaro, Gilberto Rodrigues, 32, foi preso horas após a descoberta dos corpos e confessou os homicídios. Ele morava e trabalhava em uma construção próxima à casa das vítimas e invadiu o local visando abusar da mãe, durante a madrugada do dia 24 para 25 de novembro. Uma vez na residência, ele atacou a matou todas as moradoras.
Conhecendo toda a rotina das vítimas, o criminoso sabia que elas ficavam sozinhas por alguns dias, pois o marido de Cleci trabalhava como caminhoneiro e viajava com frequência.
Aos policiais, Gilberto narrou que conseguiu entrar na casa pela janela do banheiro. Ele foi surpreendido por Cleci, que escutou o barulho da invasão e acendeu uma das luzes do imóvel. Assustada com o homem em sua casa, a mãe atacou o suspeito para defender as filhas, mas foi empurrada e caiu no chão da cozinha. A mulher foi violentada e morta ali.
As filhas acordaram logo na sequência ao ouvirem o barulho na casa. Se depararam com a mãe ensanguentada e também foram esfaqueadas. Apenas a menor ficou no quarto e foi asfixiada ainda na cama.
No dia 6 de dezembro, Gilberto Rodrigues foi indiciado pelos crimes de estupro, homicídio qualificado, estupro de vulnerável e homicídio qualificado por asfixia.
Já no dia 22 de julho deste ano, a 1ª Vara Criminal de Sorriso determinou que o pedreiro fosse a júri popular. Ainda não há data para julgamento.
Nas redes sociais, Regivaldo, marido e pai das meninas, publicou uma homenagem à mulher e as filhas, com a presença das irmãs de Cleci, da avó das meninas e da sobrinha
“As minhas meninas, onde vocês estão agora? Tiraram vocês de mim! Tiraram de nós! Vocês eram tudo para nós. Eram a minha vida, a vida das tias, a vida das pessoas que estão aqui, era vocês a nossa alegria, e hoje, Cleci, Manuela, Melissa e Miliane, vocês não estão mais aqui. Eu estou aqui, na esperança de um dia nos encontrarmos de novo”, contou a avó Soeli Calvi, emocionada.
“O tempo passa, e cada dia aumenta mais a saudade, mas permanece conosco as melhores lembranças”, finalizou Regivaldo.
