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Aston Martin fecha acordo para ter Honda como fornecedora de motor na F-1

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Em ascensão na Fórmula 1, a Aston Martin vai trocar de fornecedor de motores em 2026. O time inglês anunciou nesta quarta-feira que fechou acordo com a Honda visando a grande mudanças nas unidades de potência da categoria daqui a 3 anos. Com o acerto, existe a possibilidade de a empresa japonesa voltar a trabalhar com Fernando Alonso, piloto que não poupou críticas à Honda quando defendia as cores da McLaren.

“Nós compartilhamos uma ambição implacável em termos de pilotagem e determinação para buscar o sucesso nas pistas. A Honda é um titã global e seu sucesso no automobilismo é de longo prazo e impressionante”, disse Lawrence Stroll, dono da Aston Martin.

Atualmente, a Aston Martin conta com os motores da Mercedes, fornecedora do time desde 2009. Esta parceria será mantida até o fim da temporada 2025. A partir do ano seguinte, quando os motores passarão por muitas mudanças, em busca de maior sustentabilidade, os carros da equipe inglesa serão movidos por unidades de potência da Honda.

“Uma das razões principais de nossa decisão em aceitar em desafio na F-1 é que a categoria está se tornando uma competição cada vez mais sustentável, o que se alinha com os caminhos que a Honda assumiu, em termos de busca para neutralizar as emissões de carbono e se tornar uma plataforma que facilite o desenvolvimento de tecnologias elétricas”, declarou o CEO da Honda, Toshihiro Mibe.

A decisão confirma o retorno da Honda de forma completa à F-1. O time reduziu sua participação na categoria no fim de 2021, quando passou a dar suporte para a Red Bull – antes era a fornecedora de todos os componentes ligados à unidade de potência. Com o time austríaco, foi campeão do Mundial de Pilotos em 2021 e levou os troféus de Pilotos e Construtores no ano passado.

A fornecedora japonesa seguirá com esta parceria com a Red Bull até 2025, quando a equipe de Max Verstappen passará a ser municiada pelos motores da americana Ford. Sem espaço, a Honda migrou para a Aston Martin. E o acerto prevê a colaboração mesmo se Alonso permanecer na equipe por mais alguns anos.

O piloto espanhol entrou em atrito com a empresa japonesa na época em que pilotava pela McLaren, entre 2015 e 2018. Nas três primeiras temporadas, Alonso sofreu com as limitações do carro e reclamava constantemente sobre a falta de potência do motor Honda. Publicamente, chegou a afirmar que o carro era tão lento que parecia um monoposto da GP2, então Fórmula 2.

Fonte: Gazeta Digital

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