O governador Mauro Mendes (União) classificou como ‘forçada’ a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que ,a pedido da Prefeitura de Cuiabá, suspendeu todos os trâmites para o início das obras BRT (Ônibus de Transporte Rápido) em Cuiabá e Várzea Grande.
Nesta semana, o chefe do Executivo voltou a comentar sobre o assunto e confirmar que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a situação.
“O que eles conseguiram lá no TCU, estranhamente, foi uma decisão daquelas forçadas. O TCU é o órgão de controle da União e ele só atua quando tem algum órgão federal e, nesse caso, não tem. Agora aparece um ministro e dá uma decisão cheia de mentiras contadas pela prefeitura e que ele embarcou numa velocidade impressionante”, disse na quarta-feira (18), durante entrevista a rádio Capital FM.
Na semana passada, o pleno do TCU pleno manteve por unanimidade o pedido de suspensão do modal, protocolado pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
O colegiado decidiu manter o modal “travado” mesmo após o governador se reunir com o ministro do TCU, Aroldo Cedraz, para entregar o recurso que visava destravar o andamento da obra.
Irritado, Mendes direcionou mais críticas contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e afirmou que o gestor faz uma “palhaçada”.
“É uma palhaçada o que a prefeitura está fazendo. É só o prefeito de Cuiabá que defende esse filhote da corrupção que é o VLT. Ele tenta estranhamente fazer uma guerra disso, por vaidade dele ou de interesses, que eu não sei quais são”, acrescentou.
Mendes ainda pontuou que as manobras jurídicas realizadas pelo prefeito cuiabano só atingem a população de Cuiabá e Várzea Grande que, segundo ele, ficam impedidas de ter um acesso a um modal de transporte melhor.
“Nós vamos esclarecer isso, vamos recorrer ao Supremo. A maldade e a malandragem não vai vencer as coisas sérias que a gente está fazendo e vai continuar fazendo. Eles estão esperneando no último suspiro para tentar dificultar. O que o prefeito está conseguindo é só atrapalhar Cuiabá, Várzea Grande, não deixando andar uma solução que é melhor”, criticou o governador.
Fonte: Gazeta Digital