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Jayme diz que é ‘realista’ e não acredita na conclusão do BRT

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Mayke Toscanoi/Secom-MT
Mayke Toscanoi/Secom-MT

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O senador Jayme Campos (União Brasil) afirmou que o governo do Estado não deve concluir “nem o VLT, nem o BRT” enquanto participava da reunião para discutir as obras de duplicação da BR-364 no Distrito Industrial, no auditório Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na noite desta segunda-feira (14).

A declaração polêmica ocorreu quando o parlamentar fazia um comparativo das obras, que até então não foram concluídas e impactam negativamente ao acesso do comércio local e a mobilidade urbana, especialmente nos trechos de Várzea Grande.

 

“Aconteceu a mesma coisa com o VLT quando lançaram na Avenida da Feb, quebrou muita gente, fechou muita empresa e parou. Não saiu nem VLT, nem BRT e não vai sair coisa alguma”, disparou.

 

Jayme seguiu dizendo que o problema enfrentado por empresários do Distrito Industrial é o mesmo que muitos empreendimentos protagonizaram com a tentativa de instalação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na Avenida da FEB, em Várzea Grande.

Nesse contexto, o parlamentar lembrou que o mesmo pode ocorrer com o Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), novo modal que o governador Mauro Mendes (União Brasil) anunciou como substituto do VLT em Cuiabá e na Cidade Industrial.

Também enfatizou que seu correligionário enfrenta dificuldades jurídicas para fazer a troca do modal perante ao Tribunal de Contas da União (TCU) e não vê possibilidade de conclusão no novo projeto do Executivo.

“Com toda a admiração que eu tenho com o governador Mauro Mendes, mas não vejo nenhuma possibilidade de concluir a obra. Não vamos ficar viajando na maionese. Semana passada mesmo o Tribunal de Contas da União soltou 7 a 0 no governador querendo saber quem vai ressarcir o Estado de um bilhão de reais que já investiu. É muito conversa fiada, sou muito pragmático, tenho a língua maior que a boca, mas sou sincero e falo a verdade”, finalizou.

Duplicação no Distrito Industrial
As obras em questão são de responsabilidade do DNIT e envolve um trecho de 174 quilômetros da BR-163/364/MT, divididas em três lotes que contam com duplicação e restauração completa. Entretanto, empresários e moradores reclamam que a rodovia ficaram sem “entradas de acesso” para que os veículos possam acessar o comercial local.

Além disso, alguns moradores se arriscam pulando o muro de proteção para atravessar de um lado para outro, já que não foram construídas pontos para passagem exclusiva de pedestres.

Fonte: Gazeta Digital

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