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SES diz que controle de nova cepa depende de cobertura vacinal

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O Secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que hoje é “quase impossível” que novas variantes da Covid-19 não cheguem a todas as partes do mundo.

 

A declaração do secretário veio após a repercussão devido à confirmação de casos da variante Ômicron no Brasil e a suspeita de um caso em Várzea Grande.

 

Segundo Figueiredo, a disseminação de novas cepas do vírus só poderá ser controlada caso todos os países se comprometam a expandir a cobertura vacinal, que está ficando precária em muitas partes, devido à não adesão da população pela segunda dose do imunizante.

 

“Enquanto nós não tivermos, no mundo, uma cobertura vacinal que passe dos 90%, não conseguiremos interromper essa cadeia de surgimento de novas variantes”, explicou.

 

Enquanto nós não tivermos, no mundo, uma cobertura vacinal que passe dos 90% não conseguiremos interromper essa cadeia de surgimento de novas variantes

O secretário ainda destacou que a cobertura vacinal por país ajuda muito, mas não adianta caso não haja um trabalho coletivo, principalmente em relação aos países desenvolvidos, que deveriam auxiliar na imunização dos povos de locais subdesenvolvidos.

 

Variante em Várzea Grande

 

A chegada de uma mulher de 28 anos vinda de uma viagem da África do Sul levantou o alerta no Município, após vários casos da variante Ômicron de Covid-19 no país africano.

 

Desde sua chegada em Várzea Grande, a mulher passou a ser monitorada e foi instruída a fazer quarentena como precaução. No entanto, foi notificado que a viajante desrespeitou as medidas de isolamento e foi até um shopping.

 

Sobre o caso, o secretário garantiu que a mulher testou negativo e permanece assintomática. No entanto, as medidas de segurança devem ser mantidas para evitar o risco de disseminação da nova cepa.

 

Gilberto afirmou que as confirmações ligam um “alerta para todo Brasil”, por isso outros estados do país já estão fazendo testes para identificar a nova cepa.

 

“Já deve estar circulando no Brasil, porque até os casos que foram identificados na Europa já estavam circulando mesmo antes das notícias, mesmo antes da África notificar o sistema internacional”, afirmou.

 

Apesar do alerta, o secretário garantiu que ainda não há motivos para desespero.

 

“Parece que ela não é uma variante tão nociva do que as outras que já tivemos. Os sintomas são leves. Então vamos avaliar isso […] Torço para que essa nova variante não venha causar o caos que nós já tivemos no início da pandemia”, afirmou.

 

O secretário reforçou que o medo da população deveria se refletir na iniciativa das pessoas de buscar tomar a vacina contra a Covid-19.

 

“Tem muita gente que não tomou nem a primeira dose, então é importante fazer aquilo que a ciência colocou à nossa disposição”, afirmou.

Fonte: Mídia News

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