Uma discussão envolvendo três mulheres deixou uma delas com perfurações de faca nas nádegas, na coxa e no abdômen nesta quarta-feira (27), no município de Apiacás (990 km de Cuiabá). Na ocasião, a vítima foi atacada com golpes de faca por duas suspeitas. Uma foi presa e a outra conseguiu fugir.
De acordo com a Polícia Militar, os agentes da corporação realizavam rondas pela região, quando viram três mulheres caídas no chão brigando. Uma quarta mulher também estava em volta. Os policiais, então, desceram da viatura e utilizaram spray de pimenta para dispersar a confusão.
A vítima se levantou do chão e os militares observaram que ela estava com o corpo ensanguentado. O sangramento foi causado por golpes de faca e uma garrafada que a mulher recebeu na cabeça, conforme relataram os policiais. Ela desmaiou logo em seguida.
Uma ambulância do Hospital Municipal de Apiacás foi solicitada e a vítima foi socorrida e encaminhada às instalações da unidade hospitalar. Aos policiais, uma das suspeitas disse que pouco antes do ocorrido, ela teria sido agredida pela vítima, próximo a um bar onde ela trabalha.
Posteriormente, a suspeita procurou a vítima para cobrar explicações pela atitude agressiva, porém, teve início ali a discussão que terminou em briga e agressão. No local da ocorrência foi encontrada uma faca de uso doméstico.
Diante dos fatos, a suspeita foi presa e encaminhada, juntamente com o material cortante, para a Delegacia de Polícia Civil da cidade. Ela apresentava lesões corporais devido à briga. A segunda suspeita não pode ser presa porque fugiu enquanto a primeira mulher estava sendo detida.
A vítima das agressões, por sua vez, teve três perfurações nos glúteos, duas na coxa esquerda, uma no abdômen, também do lado esquerdo, e um ferimento na cabeça. No hospital, ela passou por procedimentos médicos e depois foi encaminhada para o Hospital Regional de Alta Floresta.
Além disso, também foi encontrada sob posse da vítima uma faca doméstica, de cor marrom, que estava escondida em seu sutiã. Um boletim de ocorrência foi registrado e a Polícia Civil deve investigar o caso.
Fonte: Olhar Direto