Dois policiais militares foram presos, na manhã desta quarta-feira (20), acusados de envolvimento na execução do empresário Gilberto de Oliveira Couto, de 46 anos, conhecido com Beto, de 46 anos, em Guarantã do Norte (709 km de Cuiabá). O homicídio ocorreu no dia 25 de maio e teria sido cometido a mando do filho da vítima e da ex-mulher.
O delegado Victor Hugo Caetano de Freitas, responsável pelo caso, confirmou o fato ao Olhar Direto, mas informou que os procedimentos ainda estão sendo encerrados, sendo que outros detalhes devem ser repassados até o fim da manhã.
Os dois policiais militares teriam envolvimento no crime, que se deu por conta da divisão de bens da herança. Os mandantes, conforme o levantado pelas autoridades, foram o filho da vítima, a ex-mulher e o atual namorado dela. Eles conseguiram habeas corpus e acabaram soltos.
Em julho, o tenente-coronel e comandante do 15º Comando Regional da Polícia Militar de Peixoto de Azevedo, James Jacio Ferreira pediu afastamento de um dos policiais suspeito de participação na execução do empresário.
A Polícia Civil também já havia cumprido, em julho, mandados de buscas e apreensões na residência de dois policiais militares que estão na ativa e lotados em Matupá. Um mês antes, , três homens também foram presos em uma fazenda durante cumprimento de mandados de buscas e apreensão, na região de Novo Mundo
O crime ocorreu na manhã de terça-feira (25.05) quando o empresário foi alvejado por aproximadamente quatro disparos em frente a sua residência no bairro Jardim Vitória em Guarantã do Norte. O corpo da vítima apresentava ferimentos de arma de fogo nas costas e cabeça e estava há aproximadamente quatro metros da sua motocicleta que também estava caída.
Assim que foi acionada dos fatos, a equipe da Polícia Civil iniciou as diligências para apurar o homicídio e identificar os envolvidos no crime. Durante as investigações, várias testemunhas foram ouvidas e todas apresentaram as mesmas versões, identificando os suspeitos como mandantes do crime.
O desembargador da Terceira Câmara de Direito Privado, Dirceu dos Santos, concedeu liminar e mandou bloquear bens avaliados em R$ 20 milhões (duas fazendas, gado, caminhonete e outros) que eram disputados por Gilberto Couto com a ex-mulher.
Fonte: Olhar Direto