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Justiça manda PM investigado ficar preso na Escola de Praças

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Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Reprodução

 

A juíza da 5ª Vara Criminal de Cuiabá, Silvana Ferrer Arruda, determinou que o sargento Heron Teixeira Pena Vieira, alvo da Operação Office Crimes, que apura o assassinato do advogado Renato Nery, fique recolhido na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (ESFAP) e sem contato com outros policiais. A decisão é de sábado (8).

O cumprimento do mandado de prisão temporária foi expedido pelo Núcleo de Inquérito Policial (NIPO) e a audiência de custódia realizada no sábado para fins de averiguar a regularidade no cumprimento do mandado e garantias constitucionais e assegurados os direitos do preso.

A magistrada determinou que Heron fosse encaminhado para a ESFAP com a advertência de não manter contato com qualquer dos policiais envolvidos no crime pelo qual ele teve sua prisão decretada.

“Considerando a informação de que o autuado é policial militar, determino seja expedido ofício ao responsável pelo local para onde ele será encaminhado para que adote as medidas necessárias e imediatas visando a garantia da integridade física e da própria vida do apresentado, assegurando, inclusive, a sua permanência em local seguro, uma vez que é policial militar, e, por conta do exercício dessa função, pode ter problemas sérios com relação à sua segurança”, diz trecho.

Heron se entregou à polícia na presença do seu advogado, no final da tarde de sexta-feira (7), na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde se manteve em silêncio. Ele estava foragido desde quinta-feira(6), quando a Operação Office Crimes – A Outra Face foi deflagrada e existem suspeitas de vazamento de informação, já que pouco antes do mandado de prisão ser cumprido, Heron saiu e avisou a esposa que iria pescar, não retornando até o dia seguinte.

Além dele, outros 4 policiais militares foram presos na última semana, sendo eles Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira, Leandro Cardoso e Jorge Rodrigo Martins. Os 4 policiais passaram por audiência de custódia e tiveram as prisões temporárias mantidas por 30 dias.

Os envolvidos estão presos em batalhões diferentes. Conforme as informações repassadas ao GD, o cabo PM Wailson Alesandro Medeiros Ramos está na sede do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ele é ex-segurança do governador Mauro Mendes.

O soldado Wekcerlly Benevides de Oliveira está preso na sede do Batalhão Ambiental. Já o terceiro sargento Leandro Cardoso está na Força Tática de Várzea Grande. Por fim, Jorge Rodrigo Martins está na Força Tática de Cuiabá.

Alex Roberto de Queiroz Silva, caseiro de uma chácara usada pelos policiais e amigo do sargento Heron Teixeira Pena Vieira, está preso no Complexo Penitenciário Ahmenon Lemos Dantas, em VG.

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