Os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo oficializaram, nesta quinta-feira (8), que não chegaram a um acordo sobre o projeto de recuperação dos danos causados pela tragédia em Mariana, a 144 km de Belo Horizonte. Em 2015, o rompimento de uma barragem na cidade matou 19 pessoas e causou a poluição do rio Doce, entre os dois estados.
Em comunicado assinado pelos ministérios públicos, governos e defensorias dos dois estados e enviado ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que mediou as reuniões, os órgãos confirmaram o fim das negociações com a Samarco Mineração, a Vale. S.A. e a BHP Billiton Brasil, empresas responsáveis pela estrutura, por não considerarem o valor da proposta compatível com as expectativas.