O presidente Jair Bolsonaro (PL), após o desfile de 7 de setembro, fez um discurso e transformou o Bicentenário da Independência, e faz campanha eleitoral – atacando o principal adversário, o ex-presidente Lula. O discurso do presidente durou cerca 15 minutos.
Bolsonaro tentou estabelecer a eleição entre o bem e o mal. Ele se coloca como o “bem” e Lula como o “mal”. “Sabemos que temos pela frente uma luta do bem contra o mal. Um mal que perdurou por 14 anos no nosso País, que quase quebrou a nossa Pátria e que agora deseja voltar à cena do crime. Não voltarão! O povo está do nosso lado. O povo está do lado do bem. O povo sabe o que quer”, destacou.
Ele afirmou que é contra o aborto, a droga, não admite a identidade de gênero, que respeita a vida desde a sua concepção. “Somos uma pátria majoritariamente cristã que não quer a liberação das drogas, a liberação do aborto, a ideologia de gênero, um país que defende a vida desde a sua concepção e que combate a corrupção para valer. Isso não é virtude, é obrigação de qualquer chefe do Executivo. Podemos fazer várias comparações. Até entre as primeiras-damas. Não há o que discutir. Uma mulher de Deus, família e ativa na minha vida. Não é do meu lado, muitas vezes está na minha frente”.
Bolsonaro usou o bordão: “A voz do povo é a voz de Deus”. E continuou que hoje todos sabem que é o Poder Executivo, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e o Supremo Tribunal Federal.
Sem mencionar o STF, Jair Bolsonaro afirmou que se reeleito, pretende fazer com que todos os atores políticos joguem dentro das quatro linhas da Constituição. “É obrigação de todos jogarem dentro das quatro linhas da constituição. Com a minha reeleição, nós traremos para as quatro linhas todos aqueles que ousam ficar fora dela”, disse o presidente.
O presidente critou a pesquisa do Data Folha e disse que acredita na “pesquisa Data Povo”.
Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e os ministros da Suprema Corte, não compareceram ao desfile.
Fonte: Vgn Notícias