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Gaeco prende empresário suspeito de esquema na Saúde de Sorriso

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O empresário José Constantino Chocair foi preso, na tarde desta quinta-feira (28), em Cuiabá pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Ele foi alvo da Operação Hígia, que apura supostas fraudes e desvio de recursos públicos na Secretaria de Saúde de Sorriso (a 400km de Cuiabá).

A estimativa feita pelo Gaeco é de que o prejuízo causado aos cofres públicos pode superar o montante de R$ 3 milhões.

A Justiça ainda expediu outro mandado de prisão, mas o grupo ainda não localizou o alvo.

Os agentes ainda vasculharam a Prefeitura do Município, a Secretaria de Saúde e o gabinete do secretário, bem como na sala do departamento de apoio jurídico da pasta.

O ex-secretário de Saúde, Luis Fábio Machioro, também teve mandado de busca e apreensão cumprido.

Por meio de nota, o prefeito Ari Lafin (PSDB) afirmou que a própria gestão foi quem fez as denúncias de desvios da Pasta.

“A prefeitura esperava ansiosamente pela vinda do Gaeco há dias diante dos casos de notas duplicadas”, disse.

“Vale ressaltar que a sala de apoio judicial estava fechada desde a denúncia, data em que o ex-gestor da pasta, Luís Fábio Marchioro – que se afastou para garantir lisura ao processo, havia entregue a chave do espaço à Promotoria Pública, tendo sido aberta somente no início desta manhã (28) pela equipe do Gaeco. Matérias eletrônicos e de arquivos permaneceram na sala”, completou.

A operação

De acordo com o Gaeco de Sorriso, para a execução das fraudes e desvio de recursos públicos, os investigados utilizavam-se de processos judiciais de saúde em curso, nos quais havia o bloqueio de valores nas contas do Estado de Mato Grosso para custear o tratamento médico pleiteado na ação.

Explica ainda que após o recurso ser bloqueado, era transferido ao Fundo Municipal de Saúde, e, a partir de uma mesma ação judicial, isto é, mesmo paciente e procedimento médico solicitado, eram confeccionados, por várias vezes, processos administrativos de pagamento, alterando-se, tão somente, a nota fiscal e o ofício que o acompanhavam.

A Operação Hígia conta com o apoio das unidades do Gaeco de Cuiabá e Cáceres.

Fonte: Mídia News

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