Início Destaques Ex-secretário é preso em operação contra tráfico internacional de drogas

Ex-secretário é preso em operação contra tráfico internacional de drogas

180
0

Powered by WP Bannerize

Ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Nilton Borgato (PSD), que acabou de deixar o governo de Mauro Mendes, foi preso nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (19) pela Polícia Federal em uma operação que apura tráfico internacional de drogas. A operação é do estado da Bahia e teve como alvo ainda o advogado Rowles Magalhães.

 

De acordo com as informações da assessoria de imprensa da PF, a operação é da Polícia Federal da Bahia e tem como objetivo desarticular o tráfico internacional de cocaína. São cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão preventiva na Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco.

 

Há também cumprimentos de 3 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão em Portugal, nas cidades do Porto e Braga.   As medidas judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Federal de Salvados e pela Justiça Portuguesa.  Foram decretadas ainda medidas de apreensão, sequestro e bloqueio de imóveis, bens e valores das contas usadas pelos investigados.

 

Investigação

A operação tem como base a apreensão de 595 kg de cocaína apreendidas dentro da fuselagem de uma aeronave em fevereiro de 2021, dentro do Aeroporto Internacional de Salvador. O jato Dassault Falcon 900, de uma empresa portuguesa de táxi aéreo, parou para abastecer e durante a inspeção, agentes encontraram a droga.

 

A partir das investigações, a polícia conseguiu identificar toda a estrutura criminosa atuante nos dois países, compostas por fornecedores de cocaína, mecânicos e auxiliares –responsáveis pela abertura da fuselagem do avião para esconder a droga -, transportadores – que eram responsáveis pelos voos – além dos doleiros – responsáveis pela movimentação financeira do grupo.

 

Ligação com Rowles

Na época em que o avião foi apreendido, a PF descobriu que a aeronave era de uma das empresas em que o lobista era sócio. Sua defesa chegou a declarar que ele “não é proprietário da empresa a qual pertence a aeronave, mas apenas promitente comprador desta, uma vez que firmou apenas um contrato de promessa de compra e venda da empresa”.

 

Também foi dito que ele não tinha responsabilidade sobre a gestão, administração, plano de voo e outras ações. PF foi questionada sobre a participação do lobista no esquema, a reportagem não obteve retorno. Uma coletiva está marcada para às 9h em Salvador (BA).

Fonte: Gazeta Digital

Powered by WP Bannerize