Uma das lideranças do PT em Mato Grosso, o deputado estadual Lúdio Cabral afirmou que o partido se apresentará para a disputa eleitoral de 2022 de forma competitiva, com derrota para os bolsonaristas no Estado e no país.
“Os bolsonaristas vão cair do cavalo, porque a população começa a acordar aqui em Mato Grosso para esse desgoverno nacional que temos. Em algumas pesquisas, a gente já está percebendo isso”, disse.
A afirmação foi uma resposta às declarações recentes do colega Eduardo Botelho (DEM), que afirmou que o PT é fraco em Mato Grosso, não oferecendo ameaças ao governador Mauro Mendes (DEM) caso à reeleição.
Os bolsonaristas vão cair do cavalo porque a população começa a acordar aqui em Mato Grosso
Para o democrata, em razão do apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) ser predominante no Estado, esse é o grupo que pode dar trabalho àqueles que apoiam a atual gestão, no próximo ano.
“É uma leitura que eu respeito, mas vamos recuperar a história. Em 2014, o PT teve candidato a governador do Estado e teve 33% dos votos na eleição, e a Dilma fez mais de 40% dos votos. Em 2018, com todas as dificuldades, o Haddad fez 30% dos votos aqui em Mato Grosso”, lembrou Lúdio.
Para o petista, as ações tomadas pelo Governo Federal durante a pandemia e a crise que assolou o país é o que deve impulsionar a população a votar na esquerda no ano que vem.
“Nós estamos vendo uma conjuntura em que a população sofre muito com a fome, o desemprego, a inflação, as dificuldades econômicas, a situação da pandemia”, elencou.
“E a população tem memória, então enxerga, no período que o PT governou, uma alternativa para a gente atravessar essa página triste da história”, afirmou.
PT em Mato Grosso
Apesar de não ter nomes já pré-lançados no Estado para os cargos majoritários, Lúdio afirmou que o PT terá candidatos ao Governo e Senado e irá para a disputa com chapas completas para deputados estaduais e federais.
O foco, além de ampliar a bancada no Legislativo, é assegurar um palanque forte para o ex-presidente Lula, que tentará retornar ao Palácio do Planalto.
“Se houverem outras candidaturas do centro à direita, isso é bom para o PT, porque cria condições de nos colocar no segundo turno das eleições”, conjecturou.
Fonte: Mídia News