O ex-senador Blairo Maggi (PP) questionou se apenas o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) será suficiente para garantir a reeleição do senador Welligton Fagundes (PL) nas eleições 2022. O chefe do Planalto irá se filiar ao Partido Liberal no dia 30 de novembro, reforçando a legenda que presidida por Fagundes em Mato Grosso.
“O senador Wellington, que eu acho que vai disputar a reeleição, corria meio por fora aqui, tentando buscar um apoio do Mauro, do grupo do Mauro e com a vinda do Bolsonaro eu acho que ele que se reforça. Se isso é suficiente para dar uma vantagem folgada ou não, o tempo vai dizer, mas claro, isso é uma mudança importante”, disse nesta sexta-feira (26) durante o lançamento do Parque Novo Mato Grosso.
Ex-ministro da Agricultura, Blairo tem sido um dos principais articuladores da candidatura do deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado. O projeto já conta com o apoio do MDB do deputado federal Carlos Bezerra e do PSD, que é presidido pelo senador Carlos Fávaro.
Nesse contexto, Maggi destacou que Geller tem ganhado “força” com o apoio de prefeitos e deputados de Mato Grosso. “A gente sabe que uma eleição majoritária está muito ligada ao grupo que você está militando politicamente. Não é uma eleição que você faz sozinho, é eleição de grupo. Então o Neri leva uma vantagem bastante grande”, argumentou.
Apesar de vir conquistando grandes alianças, o progressista ainda precisa consolidar o apoio do governador Mauro Mendes (DEM), que até o momento evita falar sobre o assunto. Contudo, Maggi aposta que o apoio do chefe do Paiaguás seja um caminho natural.
“O partido tem trabalhado o movimento para fazer que o Neri seja candidato, já conversamos com outros partido e as coisas estão bastante avançadas. O caminho natural é que Mauro apoie também”, concluiu.
Fonte: Gazeta Digital