A Polícia Federal reabre a investigação sobre a facada no presidente Jair Bolsonaro e deve analisar o celular do advogado de Adélio Bispo. Os investigadores pretendem encontrar um possível mandante do crime, no dia 6 de setembro de 2018, quando o presidente ainda era candidato.
Há duas semanas, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, rejeitou o recurso que impedia a retomada das investigações sobre o atentado contra o presidente Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira.
O pedido de agora é para investigar os advogados de Adélio. A intenção é descobrir se existe algum mandante do crime.
Em um outro inquérito, já encerrado, a Polícia Federal concluiu que Adélio Bispo, réu confesso da facada em Bolsonaro, agiu sozinho.
Em 2019, Adélio Bispo foi considerado inimputável por transtorno mental, e está internado em uma unidade prisional adequada, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.