A defesa da tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur afirmou que ela não agiu com intuito de torturar o aluno Rodrigo Claro, que morreu após um treinamento aquático do corporação, em 2016.
Segundo a defesa, todas as técnicas usadas pela tenente contra o aluno, inclusive os “caldos” (afogamentos), foram para “ensiná-lo”.
As afirmações foram feitas durante julgamento de Ledur, que ocorre nesta quinta-feira (23), de forma virtual.
A defesa pede que ela seja absolvida. Já o Ministério Público Estadual (MPE) requer sua condenação pelo crime de tortura, além da perda do posto e da patente.
“Ledur sempre agiu com ânimos disciplinantes, era para ensinar, era para educar, jamais para torturar. A pressão é inerente à profissão militar. É preciso chegar a exaustão no treinamento, é preciso chegar ao estresse para que você consiga aprender a sair dessa circunstância. Castigar? Jamais”, afirmou o advogado da tenente.
Informações: MidiaNews