O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) disse, na última semana, que a burocracia diplomática tem sido um grande empecilho para a compra direta de vacinas contra a covid-19 pelo consórcio da Frente Nacional dos Prefeitos (FPN).
Criada no início de março, a Frente de Prefeitos ainda não conseguiu negociar nenhuma vacina. “Existe uma burocracia muito grande na negociação direta com municípios e estados, mesmo que seja através de consórcios”.
A compra de vacinas pelos municípios seria uma saída para avançar a imunização dos cuiabanos.
Emanuel garantiu que os prefeitos continuam “tentando e articulando”, inclusive com o Governo Federal que deve estar à frente das negociações.
“Está difícil ultrapassar essa fronteira aí, mas estamos tentando e queremos somar com o Governo Federal. Nosso foco é um só: imunizar toda a população”.
A compra das vacinas é de responsabilidade da União, mas em fevereiro o Supremo Tribunal Federal (STF) deu o aval para que estados e municípios comprem o imunizante desvinculos do Ministério da Saúde.
Estado
O Governo do Estado de Mato Grosso briga para conseguir a liberação de vacinas Sputinik negociadas em consórgio de 12 estados brasileiros, mas que teve a importação barrada pela Anvisa.
Imagem: Davi Valle
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