A Polícia Militar (PM) identificou uma garota de programa de 17 anos, nome não divulgado, como a executora do comerciante Aécio Ribeiro da Silva, 66 anos, na madrugada do último domino (21) no município de Alto Paraguai (218 km da Capital).
De acordo com as primeiras informações, a adolescente foi presa apreendida na madrugada dessa segunda-feira (22), em Diamantino (76 km de Alto Paraguai), junto de um comparsa de 21 anos, que seria seu marido.
A acusada confessou o crime e em depoimento relatou os fatos.
De acordo com a assassina, ela chegou ao bar da vítima na noite de sábado (20), onde conversou com o Sr. Ribeiro, disse que precisava de dinheiro e ofereceu o programa sexual.
O idoso aceitou, pediu que a garota entrasse e aguardasse até que fechasse o estabelecimento.
Pouco tempo depois, Ribeiro fechou o bar, foi para casa e jantou. Em seguida, pediu que a menor aguardasse por pelo menos duas horas para que realizassem o programa. A garota concordou, os dois ficaram deitados na cama, porém, o comerciante pegou no sono.
A adolescente se aproveitou da situação, levantou e foi até à cozinha, onde se armou com uma faca tipo ‘peixeira’ e cortou o pescoço do idoso.
Após o golpe, a vítima, gravemente ferida, acordou e chegou a perguntar se a adolescente queria o matar, mas instantes depois morreu.
A menor colocou a faca na mão do idoso, tentando simular um suicídio, mas como estava muito nervosa, escorregou na poça de sangue no chão, saiu espalhando pela casa todo até o bar, onde roubou cerca de R$ 300.
Depois fugiu da casa da vítima pulando o muro e foi encontrar com o marido em uma quitinete.
O corpo de Ribeiro foi encontrado por um vizinho, de quem o idoso alugava o bar, que comunicou o ‘encontro de cadáver’ à polícia.
Durante as buscas, informações de testemunhas e perícia do local fizeram com que a PM chegasse ao casal.
Após a prisão, a garota relatou ainda que ateou fogo nas roupas que usou no dia dos fatos.
Por se tratar de crime cometido por menor de idade, o Delegado acionou o Conselho Tutelar para acompanhar os procedimentos na unidade policial, onde o casal foi ouvido pelo delegado e colocado à disposição da Justiça e vai responder por latrocínio, roubo seguido de morte.
Imagem: Reprodução
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